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Propranolol, hidroclorotiazida mais diabetes, há interação?

Imagem notícia Propranolol, hidroclorotiazida mais diabetes, há interação?

Fonte: CIM-RS

 

 

Propranolol e hidroclorotiazida são comumente prescritos; Fazem parte da REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) da maior parte dos municípios gaúchos, Porto Alegre, Gravataí, Santa Maria, dentre outros. O propranolol, é um beta-bloqueador, tem usos aprovados para as seguintes morbidades: angina pectoris, hemangioma capilar, disritmia, tremores, hipertensão, estenose subaórtica idiopática, enxaqueca, feocromocitoma e infarto agudo do miocárdio. Já a hidroclorotiazida, uma tiazida, tem indicação clínica aprovada para: hipertensão arterial sistêmica e edema.

Uma interação entre os fármacos, somada à presença da diabetes, é descrita como grave/moderada, com início tardio. Tal interação pode causar hiperglicemia em função do propranolol aumentar o efeito hiperglicêmico da hidroclorotiazida. Quando ambos estão sendo usados, deve-se monitorar rigidamente a glicemia e a lipidemia do paciente. Individualmente a hidroclorotiazida pode causar hiperglicemia em pacientes diabéticos, sendo recomendada cautela em seu uso nesse caso específico. Em algumas situações pode ser necessário ajuste da dose de insulina ou do hipoglicemiante oral. Tolerância anormal à glicose geralmente não ocorre em pacientes recebendo tiazidas.

Propranolol pode causar hipo/hiperglicemia. Os beta-bloqueadores podem causar hipoglicemia em não diabéticos, possivelmente devido ao aumento da captação periférica de glicose através do aumento da sensibilidade à insulina. Nestas situações, é recomendável estreita relação entre médico e o paciente, além de acompanhamento farmacêutico por meio de um seguimento farmacoterapêutico.

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